sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Caranguejeiras


Caranguejeiras

São várias as espécies de aranhas que chamamos de caranguejeiras; porém, apesar de seu grande porte (podem chegar até 30 cm de envergadura), não oferecem perigo quanto ao seu veneno, que é pouco potente e causa dor local discreta. Está relacionada às aranhas de interesse médico porque os pelos que recobrem seu corpo em grande quantidade podem provocar alergias na pessoa que, eventualmente, entre em contato com ela. Esses pelos são liberados pelo animal quando, numa atitude defensiva, raspa as patas traseiras no dorso do abdome, soltando-os e formando uma espécie de "nuvem". Pequenos animais, como cachorros e gatos podem morrer por inalarem tais pelos, que provocarão edema do trato respiratório, matando-os por asfixia.São encontradas em todos os tipos de ambientes: matas, praias, desertos etc. Não são agressivas, procurando fugir no primeiro momento de contato, assumindo uma postura defensiva, se continuar a ser molestada.

ARANHA CARANGUEJEIRA

· Informações gerais:

As aranhas caranguejeiras são distribuídas em diversos gêneros e famílias, sendo representadas nas Américas pela subordem Orthognatha (Mygalomorphae). São também conhecidas como “tarântulas” (EUA), “reventa caballos” (América Central e México) ou “arañas pollito” (Argentina e outros países de língua espanhola).

Aranha caranguejeira. (Fonte: folheto “Acidentes com Animais Peçonhentos” – Instituto Butantan).

Pertencem a esta subordem as maiores aranhas caranguejeiras conhecidas, pertencentes à família Theraphosidae, como por exemplo a aranha Theraphosa leblondi, que atinge até 10 centímetros de corpo e 70 gramas de peso total, e também a aranha Grammostola mollicana, que pode atingir um comprimento total de até 35 cm (maior do mundo).

Theraphosa leblondi. (Reproduzido do livro: Soerensen, B. – Acidentes com Animais Peçonhentos, Editora Atheneu, São Paulo, 1997).

As caranguejeiras são encontradas em ambientes quente e úmido. As grandes Theraphosinae vivem em troncos de árvores podres, junto a raízes, em buracos naturais ou cupinzeiros, revestindo sua toca e arredores com seda. As Aviculariinae (Avicularia, Ephebopus) podem ser encontradas em árvores, muitas vezes a grandes alturas do solo, ou em bromélias que crescem no alto das árvores. As Dipluridae tecem tubos de seda no meio de camadas de folhas caídas no chão, em barrancos ou junto a raízes de plantas. As Ctenizidae cavam o solo, vivendo em túneis. As Actinopodidae também cavam o solo, porém fechando a entrada de sua moradia por meio de um opérculo.

Geralmente possuem hábitos noturnos, apresentando variações em seus comportamentos, podendo existir espécies extremamente agressivas. Quando ameaçadas, apresentam o comportamento de esfregar suas patas posteriores no abdômen, lançando uma enorme quantidade de pêlos urticantes, que podem ocasionar irritações na pele ou mucosa.

Tipos de pêlos liberados pelas aranhas caranguejeiras da sub-família Theraphosinae. (Reproduzido do livro: Soerensen, B. – Acidentes com Animais Peçonhentos, Editora Atheneu, São Paulo, 1997).

· Veneno e mecanismos de ação:

Observam-se variações no veneno e mecanismos de ação das aranhas caranguejeiras presentes em nosso meio.

Alguns exemplos:

Theraphosidae sul-americanas (Acanthoscurria, Lasiodora, Grammostola) = efeito curarizante sobre animais de laboratório. O modo de ação do veneno varia, dependendo do grupo zoológico a que pertence o animal picado.

Lasiodora parahybana – aranha caranguejeira encontrada na região nordeste do Brasil. (Fonte: site Bioterium – http://www.bioterium.com.br).

Trechona venosa (Dipluridae) = efeito neurotóxico sobre animais de laboratório.

· Clínica:

A grande maioria das espécies desta subordem apresenta peçonha que causa pequena repercussão clínica, quando inoculada em seres humanos.

Desta forma, é relatada dor local leve, no momento do acidente, com eritema e edema insignificantes. A regressão do quadro ocorre após 1 hora ou 2 horas.

As caranguejeiras apresentam maior importância médica quando se refere aos pêlos urticantes, presentes no abdômen das mesmas. Estes pêlos podem causar reações de hipersensibilidade, com prurido cutâneo, mal estar, tosse, dispnéia e broncospasmo.

· Tratamento:

Este depende da intensidade da reação, geralmente realizado a base de pomada de corticosteróides. No caso de ocorrência de reações de hipersensibilidade – com manifestações clínicas sistêmicas – está indicado o uso de anti-histamínicos, na dose de 1 ampola por via intramuscular, em adultos (em crianças = 0,1 mg/kg a 0,5 mg/kg de peso corporal).

ABRIGOS

- Constroem tocas como refúgios.
- Matas, praias, desertos, etc.

PREVENÇÃO E CONTROLE

- limpeza periódica de terrenos, jardins, quintais, interior das residências (vãos, cantos, forros, porões e etc.).

PRODUTOS PARA CONTROLE

Para controle residencial existem vários produtos de venda livre encontrados no comércio em geral:


Nome Científico: Vitalius sp.

Nome em inglês: Tarantula.

Ordem: Aracnideo.

Família: Theraphosidae.

Habitat: Florestas.

Distribuição Geográfica: Sudeste e centro-oeste do Brasil.

Caracteristícas: Corpo dividido em duas partes: cefalotórax e abdomem e possui quatro pares de patas.

Incubação: 1 à 5 meses.

Número de Ovos: 170 à 200.

Alimentação: Pequenos animais (insetos/anfíbios/roedores).

Curiosidades: Muda de pele ao crescer, e esta mudança se chama ecdise. Quando adulta após a refeição, pode jejuar alguns meses. Já quando jovem, em fase de crescimento, come quase que continuamente, só descansando 10 dias antes da mudança de pele e 5 a 7 dias após tal mudança.

Alerta: Apesar de não ser peçonhenta, sua picada provoca dor intensa.

Aranha de Jardin


Lycosa

Possui peçonha proteolítica. Ação local, necrosante, cutânea, sem intoxicação geral alguma, seja do sistema nervoso ou circulatório. Conseqüentemente não há perigo de vida. Tratamento: soro antilicósico, pomadas antinflamatórias, antihistamicas e antibióticos e os acidentes por este gênero são destituídos de importância médico-sanitária.

Apresenta as seguintes espécies: L. erythrognatha, L. nychtemera, L. raptoria. Podem medir 3 cm (corpo) e 5 cm no tamanho total. São habitantes de gramados, pastos, junto à piscinas e nos jardins, possuem hábitos diurnos e noturnos.

Lasiodora klugi


Comportamento

São aranhas bem ágeis, rápidas, ótimas escaladoras, possuem veneno pouco ativo no homem, podendo causar pequena dormência no local da picada; Devido as grandes quelíceras, e o seu tamanho, o animal tem uma picada dolorosa, muito forte. Possuem principalmente no abdômem pêlos urticantes, utilizados em sua defesa. Geralmente "forram" o chão do terrário com sua teia, também utilizando a mesma principalmente na toca, mais densa na época da ecdise. O macho também utiliza essa teia, para poder depositar o esperma.

Tempo de Vida

Lasiodora Klugi, tempo de vida de indivíduos machos variando em torno de 4 (quatro) anos, e os indivíduos fêmeas tendo o tempo de vida em torno dos 13 anos.

Tamanho

Ambos com tamanho médio variando entre 18 e 15 cm. Em alguns casos, principalmente as fêmeas atingem 20cm.

Alimentação

Composta inicialmente por pequenos insetos como baratas, grilos, após atingir um certo tamanho as mesmas podem alimentar-se de pequenos répteis, neonatos, gafanhotos, inclusive também outras aranhas. Têm preferencia, pelos criadores, os indivíduos do sexo feminino, pois as mesmas possuem apetite maior, são mais vorazes; já os indivíduos machos possuem um longo período de jejum. Preferencialmente no desenvolvimento destas aranhas, é recomendada dieta com alto teor de proteínas, como o cálcio, responsável pelo endurecimento do exoesqueleto.


http://www.youtube.com/watch?v=8LvsUyGwYaY&feature=related


Neoscona adianta


Neoscona adianta


TAMANHO Fêmea: 5-7 rnm; macho: 4-5 mrn

HABITAT Vegetação baixa, principalmente gramíneas, em zonas abertas

ESTAÇÃO Verão e Outono

CARACTERÍSTICAS A sua teia apresenta uma plataforma superior onde a aranha espera pelas presas. Pode confundir-se com outra espécie - Aculepeira ceropegia - devido ao padrão abdominal semelhante mas o tamanho dos indivíduos é sensivelmente metade. Apresenta variações na coloração, que é geralmente mais clara que a apresentada pelo indivíduo da fotografia.

Tetragnatha extensa


Tetragnatha extensa

TAMANHO Fêmea: 7-11 mm; macho: 6-9 mm

HABITAT Vegetação baixa em locais húmidos

ESTAÇÃO Verão

CARACTERÍSTICAS Facilmente reconhecida pelo abdómen alongado e prateado com duas listas avermelhadas. Têm ainda patas e quelíceras de tamanho considerável. A sua teia é circular, pequena, com poucos raios e espirais bastante afastadas.

Meta bourneti


Meta bourneti

TAMANHO Fêmea: 13-16 mm; macho: 10-13 mrn

HABITAT Exclusivamente em grutas

ESTAÇÃO Todo o ano

CARACTERÍSTICAS Têm teia circular, bastante pequena quando comparada com o tamanho da aranha. Encontra-se facilmente em grutas da região, onde pode ser confundida com outra espécie muito parecida e também abundante - Meta menardi. Distingue-se desta por não possuir as patas nitidamente aneladas.

Steatoda grossa


Steatoda grossa

TAMANHO Fêmea: 6,5-10 rnm; macho: 4-6 mm

HABITAT Ramos e troncos de árvores. Pode ainda ser encontrada dentro de casas.

ESTAÇÃO Todo o ano, mas sobretudo no Outono

CARACTERÍSTICAS Uma das espécies mais facilmente observáveis, principalmente durante a noite. Os machos possuem um aparelho estridulatório bastante desenvolvido e os seus sons são audíveis a curta distância. O seu veneno é considerado como ligeiramente tóxico para o homem.

Episinus angulatus


Episinus angulatus


TAMANHO 4mm

HABITAT Vegetação baixa, principalmente arbustiva

CARACTERÍSTICAS Possuem um abdómen triangular, muito alargado atrás. A sua teia é muito reduzida, por vezes em forma de H, com fios pegajosos na sua parte inferior que a aranha segura com as patas anteriores.

ESTAÇÃO Verão

Hogna hispanica


Hogna hispanica

TAMANHO Fêmea: 20-30 mm; macho: 20-25 mm

HABITAT Encontrada principalmente no solo de zonas secas e pedregosas

CARACTERíSTICAS Esta espécie, conhecida corno tarântula-europeia, tem hábitos nocturnos. Vive em ninhos tubulares escavados no solo cuja entrada apresenta sempre um emaranhado de fragmentos de matéria vegetal. Durante o Outono pode ser avistada com o casulo dos ovos preso nas feiras e mais tarde com as crias amontoadas em camadas em cima d abdómen.

ESTAÇÃO Fêmeas todo o ano; machos Verão e Outono

Tegenaria parietina


Tegenaria parietina


TAMANHO Fêmea: 11-20 mm; macho: 10-17 rnm

HABITAT Casas e locais fechados como grutas

ESTAÇÃO Fêmeas todo o ano; machos Verão e Outono

CARACTERÍSTICAS Espécie de tamanho considerável, principalmente tendo em conta as patas. Várias espécies bastante parecidas habitam a área mas distinguem-se pelo seu tamanho mais reduzido. As fêmeas podem viver vários anos enquanto adultas.


Malthonica lusitanica


Malthonica lusitanica

TAMANHO 4-4,5 mm

HABITAT Entre as folhas caídas das zonas de mata ou debaixo de pedras

CARACTERISTICAS É a espécie mais comum nas zonas de mata, onde, pela sua abundância, domina sobre todas as outras espécies. Pode ser vista a andar entre as folhas caídas ou em pequenas teias larninares horizontais ao nível do solo.

ESTAÇÃO Todo o ano

Xysticus bufo


Xysticus bufo

TAMANHO Fêmea: 7-10 mm; macho:6-7 rnm

HABITAT Vegetação rasteira em prados e debaixo de pedras

ESTAÇÃO Primavera e Verão

CARACTERÍSTICAS Confundindo-se facilmente com a vegetação normalmente seca em que se encontra, aproveita esta característica para caçar insectos que passem nas proximidades. Existem várias espécies parecidas mas esta distingue-se pelo seu tamanho consideravelmente superior.

Segestria florentina


Segestria florentina

TAMANHO Fêmea: 13-22 mm; macho: 10-15

HABITAT Em fissuras de paredes e debaixo de pedras ou da cortiça de arvores

ESTAÇÃO Verão e Outono

CARACTERÍSTICAS constrói um refúgio tubular de onde saem fios de seda dispostos radial mente, parecido com os de Filistata insidiatrix.

São quase completamente pretas mas as quelíceras apresentam um brilho verde metálico característico da espécie. Tal como nos outros membros da família, os três primeiros pares de patas estão normalmente virados para a frente.

Filistata insidiatrix


Filistata insidiatrix

TAMANHO Fêmea: 11-14 mm; macho: 4,5-6,5 mm

HABITAT Fissuras de paredes ou debaixo de pedras

CARACTERÍSTICAS Constrói um refúgio tubular de onde saem fios de seda dispostos radialmente que alertarn a aranha da proximidade de presas. A teia pode ser confundida com as da família Segestriidae mas a ocupante é completamente diferente e inconfundível.

ESTAÇÃO Todo o ano

Uloborus plumipes


Uloborus plumipes

TAMANHO Fêmea: 4-6 mm; macho: 3-4 mm

HABITAT Sobre plantas herbáceas e arbustivas, principalmente em prados

CARACTERÍSTICAS Constrói uma teia circular horizontal, não possuindo glândulas de veneno. Existe outra espécie bastante parecida (Uloborus walckenaerius) com o mesmo tipo de teia. A espécie aqui representada distingue-se por apresentar dois grandes tubérculos abdominais e as fêmeas possuírem um denso conjunto de pêlos no primeiro par de patas.

ESTAÇÃO Verão

Argiope lobata

A Argiope lobata é uma espécie comum da aracnofauna portuguesa, que embora vistosa, devido aos tons prateados que exibe, passa muitas vezes despercebida por entre as ervas secas, onde constrói a sua complexa teia.
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS

A Argiope lobata é uma aranha de aspecto vistoso, que apresenta um acentuado dimorfismo sexual; enquanto as fêmeas atingem os 18-22 mm (comprimento do corpo sem apêndices), os machos atingem apenas 6-8 mm.

Fêmeas

Possuem um abdómen grande, visivelmente achatado dorso-ventralmente, com três ou quatro pares de lobos laterais (característica que lhe confere o nome lobata) e uma proeminência terminal posterior; a coloração é variável, e embora possa apresentar listas transversais alternadas pretas e amarelas, a mais comum é quase totalmente prateada. A carapaça está completamente coberta de pequenos pêlos cinzento-prateados e as patas, longas, são anilhadas de preto, com intensidade variável, consoante a fase de desenvolvimento do animal. A face ventral é fortemente salpicada de preto, amarelo e castanho-escuro.

Machos

Apresentam patas e carapaça semelhantes à fêmea, mas sem lobos visíveis no abdómen; este é pequeno, quase fusiforme, e totalmente prateado na face dorsal.

A teia é orbicular, grande, ligeiramente inclinada e com um espessamento (stablimentum) tipicamente em forma de ziguezague, variando entre indivíduos. A aranha encontra-se no centro, com as patas agrupadas duas a duas.

Não se confunde com nenhuma outra aranha em Portugal.


HABITAT E DISTRIBUIÇÃO

Esta é uma espécie mediterrânica, muito comum na Península Ibérica e é frequente encontrá-la em zonas de ervas altas, bem como em matos pouco densos, nos quais constrói a sua teia.

ALIMENTAÇÃO

Alimenta-se exclusivamente de insectos. A sua teia apresenta elevada resistência e elasticidade, sendo capaz de capturar grande variedade de presas.


REPRODUÇÃO

O ritual de acasalamento inicia-se quando o macho se aproxima da fêmea, realizando movimentos espasmódicos com as patas anteriores. A fêmea, ao aperceber-se da sua presença, mostra-se passiva, levantando um pouco o corpo. Entretanto, o macho caminha para debaixo da fêmea, adoptando uma posição “ventre com ventre”. De seguida, introduz os palpos (órgãos copuladores masculinos) alternadamente no epigíneo da fêmea. Após o acasalamento, o macho morre frequentemente, tanto quanto se sabe, não necessariamente por culpa da fêmea. Os ovos são depositados em ootecas de seda espessa que as fêmeas fixam nas ervas. A mãe nunca assiste ao nascimento das crias, pois morre antes. Deste modo, não existem cuidados parentais.

ACTIVIDADE

Estas aranhas chegam ao estado adulto no Verão e Outono. Permanecem activas durante o dia, dedicando-se à construção ou renovação da teia antes do amanhecer.


CURIOSIDADES

Apesar de não serem agressivas, esta espécie é frequentemente referida como “espécie de picada muito dolorosa” sendo, no entanto, considerada como inofensiva, pois não provoca danos graves ou permanentes.

Um hábito curioso consiste, quando sentem movimentos por perto ou quando são tocadas, em fazerem balouçar a teia. Este comportamento pode ter dupla função: na caça, aumenta a eficiência da teia, quer diminuindo o impacto, quer aumentando a superfície de contacto entre esta e a presa e como defesa, pois tornam-se mais difíceis de localizar e capturar.

Hercules Tarantula

Nome científico: Hysterocrates hercules
Nome popular: Hercules Tarantula, African Goliath Tarantula। Originária da África Che a medir até 25 centímetros e viver até 10 anos Seu temperamento é agressivo de difícil manuseio pois pica com facilidade। Sua dieta inclui baratas, grilos, gafanhotos e eventualmente um neonato de camundongo.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Viúva Negra


Nome científico: Latrodectus curacaviensis
Nome comum: Viúva Negra
As viúvas-negras são aranhas muito conhecidas, tanto pelo fato de matarem os machos após o acasalamento como também pelo seu 'veneno fatal'. São pequenas, medindo cerca de 3 centímetros. Uma de suas principais características é um desenho avermelhado, na região inferior do abdome, em forma de ampulheta.
O veneno das viúvas-negras brasileiras é muito menos tóxico do que aqueles presentes nas espécies européias. No Brasil existem poucos casos considerados graves e muitas vezes estão associados à sensibilidade do picado. Seu veneno tem ação neurotóxico.

Aranha Armadeira

Nome científico: Phoneutria nigriventer
Nome comum: Aranha Armadeira
Esta espécie e dada como a mais agressiva do mundo, ergue-se apoiada sobre as patas traseiras e salta sobre o agressor, que muitas vezes é atacado sem saber. Costuma viver em locais onde existem bananeiras, lenhas, telhas e tijolos empilhados e terrenos baldios. Tem hábitos noturnos e não tem moradia fixa podendo entrar dentro de casas e, ao amanhecer, abrigar-se em sapatos e botas, causando acidentes quando são vestidos.
Seu veneno tem ação neurotóxico, é extremamente dolorido e pode levar a vítima ao “estado de choque”, e até a morte quando se trata de crianças pequenas e pessoas de idade. Os adultos que suportam a dor recebem tratamento local com anestésicos e anti-histamínicos. Casos mais graves necessitam soroterapia e acompanhamento médico.

Aranha Marrom

Nome científico: Loxosceles gaucho, L. laeta, L. intermedia
Nome comum: Aranha Marrom
É a aranha brasileira que possui veneno mais ativo. Tem uma coloração marrom esverdeada seu corpo total raramente ultrapassa os 3 centímetros. É uma espécie de aranha doméstica, encontrada em locais escuros e úmidos como quina de pias, rachaduras de parede, livros, telhas e tijolos empilhados. Tem como característica a teia similar a um chumaço de algodão. Muitas aranhas inofensivas se parecem e vivem nos mesmos locais da aranha marrom, mas, somente um especialista tem condição de fazer a distinção com segurança. Devido à sua fragilidade, seus acidentes ocorrem quando ela penetra dentro da roupa e, ao vestir, são pressionadas e picam. Como sua picada não é muito dolorida muitas vezes a pessoa pensam tratar-se de alguma "farpa" presa à roupa e não dão muita importância. Seu veneno produz necrose no local da picada. É necessário soroterapia específica e acompanhamento médico.

Tarântula de botas.

Nome científico: Avicularia metalica
Nome popular: Tarântula de botas.
Sua origem vem do Brasil, Guiana e Suriname, mede cerca de 12 centímetros e sua longevidade é de 5 a 10 anos. Tem um temperamento calmo. Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos. Esta é uma das mais bonitas espécies de tarântulas, fácil de cuidar, se adapta bem ao cativeiro, costuma ser calma ao ser manuseada sendo uma boa opção para criadores iniciantes. Esta espécie possui hábitos arbóreos.

Skeleton tarantula.

Nome científico: Ephebopus murinus
Nome popular: Skeleton tarantula.
Originária do norte do Brasil e Guiana Francesa medem cerca de 13 centímetros. Sua longevidade não ultrapassa os 10 anos. Seu temperamento é agressivo, não devendo ser manipulada, pois pica e solta pêlos com facilidade. Alimenta-se de grilos e gafanhotos.

African Goliath Tarantula.


Nome científico: Hysterocrates hercules
Nome popular: Hercules Tarantula, African Goliath Tarantula.
Originária da África Che a medir até 25 centímetros e viver até 10 anos Seu temperamento é agressivo de difícil manuseio pois pica com facilidade. Sua dieta inclui baratas, grilos, gafanhotos e eventualmente um neonato de camundongo.

Antilles Pink Toe

Nome científico: Avicularia versicolor
Nome comum: Antilles Pink Toe
Originária das Antilhas. Mede cerca de 10 centímetros e tem uma longevidade de 5 a 10 anos. Seu temperamento é calmo, sendo manuseada com facilidade, sem que venha a estressar o animal. Alimenta-se de baratas, grilos e gafanhotos.

tarântula rosa chilena.

Nome científico: Grammostola spathulata
Nome comum: Rose Hair, tarântula rosa chilena.
É chamada de Rose Hair por possuir pêlos avermelhados É também um animal muito recomendado para criadores iniciantes. É uma das aranhas mais comercializadas e criadas em cativeiro em todo o mundo. Consegue reproduzir-se em terrários pequenos, e é muito resistente. Originária do Chile tem um comportamento pouco agressivo e raramente libera pêlos. Sua longevidade é de até 10 anos. Têm um temperamento calmo de fácil manuseio, pois não tem o costume de picar. Alimenta-se de grilos, baratas, gafanhotos e até mesmo neonatos de camundongo.

Mexican Red Knee

Nome científico: Brachypelma smith
Nome comum: Mexican Red Knee
A caranguejeira Mexican Red Knee, é a mais usada como animal de estimação em todo o mundo. Sua beleza inigualável junto a pouca agressividade, leva esta espécie entre todas as tarântulas, a ser a campeã entre todas as tarântulas comercializadas. É originária do México, aonde se adaptou a substituição de seu habitat natural pelas plantações de banana daquela região. São também muito utilizadas como atrizes coadjuvantes em grandes cenas filmes de terror. Esta espécie foram tão capturadas na natureza, que acabaram por receber a classificação de ameaçada de extinção. Felizmente sua reprodução em cativeiro é abundante e hoje esta espécie esta fora desta classificação.

caranguejeira de pernas de fogo


Nome científico: Brachypelma emilia
Nome comum: Mexican FireLeg, caranguejeira de pernas de fogo
Esta é uma das mais belas na natureza, originária do México. Por ser extremamente bela houve muita captura destes animais na natureza que foram classificadas em perigo de extinção. Sua reprodução é difícil de ser obtida em cativeiro, mas hoje algumas aranhas podem ser encontradas nos Estados Unidos e Europa advindas de criadores particulares. É uma espécie pouco agressiva sendo de fácil manejo, mas somente deve ser manipulada por criador qualificado.

King Baboon


Nome científico: Citharischius crawshayi
Nome comum: King Baboon
Esta é mais uma espécie considerada uma das grandes, podendo chegar a 20 a 25 cm. Originária das savanas africanas, aonde se alimenta até de camundongos adultos ou de qualquer outro animal que seja menor que ela. Esta espécie já prefere clima seco, sendo a segunda maior aranha africana. Seu comportamento é muito agressivo, não sendo recomendada a manipulação deste animal por criadores não qualificados para tal. Sua longevidade chega de 5 à 10 anos. Este animal quando se sente ameaçado emite um tipo de som semelhante ao barulho de um chocalho, provavelmente para afastar o predador.

Indian Ornamental

Nome científico: Poecilotheria regalis
Nome comum: Indian Ornamental
Apesar de ter um nome simpático é uma espécie muito venenosa, muito agressiva e uma das mais rápidas da natureza. Provavelmente é a tarântula mais perigosa distribuída entre os criadores, e uma picada da Indian Ornamental implicará, seguramente, em internação hospitalar, pois seu veneno é ativo no homem. Sua criação somente deve ser feita por profissionais qualificados.

Goliath Bird Eater

Nome científico: Theraphosa Blondi
Nome comum: Goliath Bird Eater
Considerada a maior aranha do mundo, como o próprio nome diz, originaria da região amazônica do Brasil, Guiana, Suriname e Venezuela. Pode se alimentar de pequenos pássaros, roedores, lagartos, sapos, bem como de outras aranhas. É muito conhecida no meio de criadores, e também um grande alvo a ser atingido pelos mais entusiasmados. Chegam facilmente a 25 centímetros, sendo que existem relatos de animais com até 40 cm.. Seus pêlos abdominais são extremamente irritantes e sua picada pode causar fortes náuseas. Esta espécie só deve ser manipulada por pessoas com experiência, pois ela tem um comportamento agressivo com veneno ativo no homem. Pode viver até os 10 anos.

Curly Hair

Nome científico: Brachypelma albopilosum
Nome comum: Curly Hair
Este é um animal pouco agressivo e que também quase não solta pêlos sendo assim também recomendado para criadores principiantes, seu país de origem é o México, embora também exista em toda a América Central. Como o próprio nome já sugere, é uma espécie que possui muito pelos crespos, seu tamanho pode atingir até13 cm.

Cranial Horned Baboon

Nome científico: Ceratogyrus sp.
Nome comum: Cranial Horned Baboon
Espécie originária das savanas africanas. Seu tamanho varia de 9 a 13 centímetros, esta espécie prefere se esconder sob pedras e cascas de árvores do que ficar em buracos. É uma espécie extremamente agressiva dificultando seu manuseio.

Cobalt Blue


Nome científico: Haplopelma lividum
Nome comum: Cobalt Blue
Como diz o nome sua coloração azul metálica impressiona até os mais céticos. Infelizmente pela sua agressividade é uma espécie somente recomendada para pessoas que já possuem profunda experiência no assunto em criatório deste animal. Sua origem é asiática, podendo chegar ao tamanho de 13 cm, também gosta de muita umidade. Apesar de sua beleza, somente recentemente foi sendo distribuída para criação, e até onde se conheça não existem relatos de reprodução em cativeiro.

Cameron Red Baboon

Nome científico: Hysterocrates gigas
Nome comum: Cameron Red Baboon
Esta espécie de origem africana prefere clima de alta umidade. Podem chegar até 25 cm, e gostam de ficar em suas tocas durante todo o dia, somente saindo para caçar a noite. Seu comportamento agressivo não permite o manuseio com facilidade.

caranguejeira rosa brasileira

Nome científico: Lasiodora parahybana
Nome comum: Brazilian Salmon Pink ,caranguejeira rosa brasileira
Esta é uma das maiores do Brasil sus origem é o nordeste brasileiro.Seu comportamento é agressivo e não deve ser manipulada, chega a viver de 12 à 15 anos. Se alimenta de grilos, gafanhotos, baratas, etc. Esta espécie é uma das maiores aranhas do mundo.

caranguejeira negra brasileira


Nome científico: Grammostola pulchra
Nome cumum: Brazilian Black, caranguejeira negra brasileira.
Este animal é muito recomendado para criadores principiantes, apesar de muito robusta. É originária da região Norte do Brasil. Infelizmente não existem exemplares à venda no Brasil, pois sua comercialização é proibida.Seu comportamento é pouco agressivo e dificilmente libera pêlos sendo por isso as melhores para iniciantes.

Araneídeos

Artrópode da classe dos aracnídeos (ordem Araneida). Apresenta cores variadas, e, quanto ao tamanho, vai do quase invisível a olho nu até espécies de mais de 20 cm. Todas as aranhas são predadoras e sua dieta inclui de insetos tais como: moscas, mosquitos, grilos, gafanhotos, baratas etc.
Apesar de poucas aranhas possuírem a capacidade de intoxicar o homem, todas as aranhas são venenosas.
As aranhas se distinguem de outros aracnídeos por terem a cabeça e o tórax separados do abdômen por uma estreita cintura. Suas garras são usadas para segurar, picar e triturar a presa. A maioria das aranhas usa veneno para matar suas presas. Na ponta das garras ficam duas estruturas semelhantes a seringas, ocas e pontiagudas, usadas para picar o corpo da presa e injetar o veneno, que é produzido em glândulas especiais.
A maioria das aranhas têm 8 olhos. Algumas têm 6, 4 ou 2 olhos, ou mesmo nenhum. Algumas aranhas de caverna são cegas.
Seu aparelho respiratório funciona por meio de pulmões (pulmões foliares) e por traquéias. Existem aranhas que têm apenas pulmões e aranhas que têm apenas traquéias. A maioria tem ambos os tipos.
As aranhas possuem circulação de sangue em seu organismo. O coração situa-se na parte dorsal do abdômen.
É um animal que apresenta o esqueleto externo, conhecido como exoesqueleto, formado por uma substância chamada de quitina.
Os pêlos das aranhas não causam somente arrepios aos que tem fobia só de olhar um animal com muitas patas. São elementos importantes e de vital importância em sua sobrevivência. Os pêlos funcionam como sensores de deslocamento de ar.
As aranhas possuem hábitos diurnos e noturnos. As espécies noturnas, onde estão as caranguejeiras, possuem a visão deficiente e não reconhecem pessoas como agressores. A agressividade existe quando um conjunto de situações informa ao animal que ele está vulnerável ali existe uma presa. Estas reações envolvem, principalmente, movimentos bruscos, deslocamentos repentinos de ar, qualquer situação que envolva manuseio, contenção ou captura.